É madrugada. Nada melhor do que virar a noite trabalhando. Eu e ritalina temos dois pedaços grandes de tecido para tingir. Figurino Cia. Étnica de Dança. Depois de erros e acertos, descobri que o tingimento requer persistência e paciência. Quer dizer, é quase um desafio ontológico pra mim.
Antes de tingir é sempre muito bom fazer testes em pequenas tiras do tecido. Há corantes caseiros (desses que a gente compra na Casa Cruz) para tecidos naturais, artificiais (por exemplo, poliamida) e sintéticos. É necessário que se tenha um panelão de cozido, dependendo do tamanho do tecido a ser tingido. Pra dois metros eu fiz o seguinte: enchi o caldeirão e usei quatro potinhos de corante. Uma dica ótima é usar sal. Quando estamos tingindo ele potencializa a absorção do corante pelo tecido; e quando lavamos uma roupa colorida ele inibe que a cor fuja do tecido.
Primeiro a gente mistura o corante na água, mexe; depois coloca o tecido, mexe; daí liga o fogo e deixa cozinhando durante 40 minutos. Sempre mexendo, claro. Nos tecidos artificiais e sintéticos dá medo, porque parece que não vai funcionar. Mas hoje deu tudo certo.
2 metros de tecido de poliamida sendo tingidos no caldeirão |
O famoso caldeirão da bruxa |
Vigia noturno |
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Mesa de trabalho |
2 metros de tecido de algodão |
Vigia noturno |
Cuidado e atenção são necessários, a panela fica muito quente |
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E de quebra uma calçola super-fun tingida de vermelho |
Não percam o resultado desse trabalho no teatro Cacilda Becker, no Largo do Machado. A Cia. Étnica de Dança entra em cartaz dia 18/03, às 19h, e segue até 27/03.
Grande vigia! hahaha
ResponderExcluirLegal Cacá, depois quero ver o espetáculo!
Esse Galak é lindo demais, um super companheiro! Arrasem no figurino!! Bj bj bj
ResponderExcluirCarol Docinho, amei suas fotos e seu trabalho...O vigia estava ótimo. Beijos mil.
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